Quando o assunto é a produção de animais de corte ou para a produção de leite, duas questões devem ser colocadas: bem-estar e produtividade, sendo que as duas estão interligadas. O cercamento das áreas delimita a área de circulação e de pastagem do gado, mantendo-os longe de estresse, medo, dor e desconforto. Mas como escolher a cerca mais adequada?
Tipos de cerca
As cercas para gado costumam ser feitas com arame liso, arame farpado, telas e podem ser até mesmo cercas elétricas. Apesar de os arames serem mais amplamente utilizados no Brasil, em outros países as telas vêm ganhando maior destaque, já que garantem maior segurança e proteção, além de serem mais resistentes.
No entanto, todas têm as suas aplicações, com vantagens e desvantagens. Você deve considerar todas as especificidades da sua propriedade para decidir qual é a mais adequada para o seu caso, deve-se considerar não apenas as características físicas do local, mas também da dinâmica da sua fazenda.
Cerca de arame liso
O que define a utilização desse tipo de cerca é a topografia. É indicada para locais em que o terreno é plano, sem grandes acidentes, curvas e inclinações: é onde atinge seu maior potencial, e o custo-benefício é melhor. Isso porque a quantidade de esticadores diminui, e garantem a estiragem do arame por até 500 m. Em terrenos curvos ou acidentados, essa quantidade aumentaria, o que tornaria esse cercamento mais caro.
Cerca de arame farpado
É o tipo de cercamento mais utilizado, pois é extremamente resistente e simples. Uma das maiores vantagens é a facilidade de instalação, que dispensa uso de mão-de-obra especializada. Ao contrário da anterior, pode ser construída onde em terrenos acidentados, como montanhosos. Em terrenos irregulares, aliás, seu custo-benefício é melhor quando comparado ao de cercas de arame liso. No entanto, pode não ser a melhor escolha em terrenos planos, já que, como o arame farpado tem menor elasticidade, é necessário mais material.
Manutenção
Não deixe para trocar a cerca apenas em condições extremas. É importante acompanhar o estado de conservação das cercas frequentemente, especialmente nas áreas de maior perigo para a fuga dos animais, como aquelas próximas às estradas, por exemplo. Deve-se observar o estado da madeira dos moirões e do arame, que podem sofrer desgaste e oxidação, ficando mais frágeis e, por isso, menos seguras.
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